Eu já perdi a conta do número de pessoas que falaram comigo a respeito de vídeo viral. Diz que a lenda que o vídeo viral é baratinho, tem grande alcance, gera impacto e vira referência. Os marqueteiros das grandes empresas, especialmente daquelas voltadas para o consumidor pessoa física, cultivam uma certa obsessão por ações virais. Portanto, não é por acaso que este assunto sempre surge nos papos do dia a dia.
Eu, confesso, tenho pouca experiência no ramo. E conheço poucas pessoas do meu círculo de relacionamento que têm alguma história interessante para contar a respeito. Da minha experiência, o melhor exemplo é o vídeo de etiqueta corporativa que já publiquei aqui no blog. E olha que ele virou viral por acaso. Veja AQUI.
Como o assunto é polêmico e merece ser estudado, eu publico este post para compartilhar algumas coisas legais disponíveis na web.
Minha primeira recomendação é a leitura de um post curto, mas legal, do blog Comunicação e Tendências chamado “7 dicas para produzir vídeos virais (Nem o Stallone escapou deles!)“.
Se tiver tempo, vai num post clássico chamado “The Secret Strategies Behind Many Viral Videos” de Dan Greenberg do blog TechCrunch. É um post antigo (de 2007), mas incrivelmente atual. Leia com calma pois vale a pena. O post gerou tanto disse-me-disse, que motivou um post-followup chamado “Follow Up To The Viral Video Post: Dan Wants Another Word“.
Se tiver mais tempo ainda, aí eu recomendo o podcast “O poder dos vídeos virais” que rolou no info@trends em junho de 2010. São 35 minutos de debate com a participação de duas agências e o sócio-fundador do Videolog. Eles tentaram responder perguntas sobre custo, como medir e como fazer vídeos virais. Tem alguns bons insights, especialmente porque evidencia o que rola na cabeça das agências a respeito.
Como era de se esperar, o pessoal só pensa em marketing. Quando o mediador perguntou o que fazer quando um vídeo se espalha na rede e prejudica a empresa, a primeira resposta foi “— Senta e chora“. A segunda resposta foi “— Ria de si mesmo“. Tais respostas mostram que os caras não entendem de relações públicas. Esta não é “praia” deles. Neste contexto, eu sugiro a leitura do post “Nestlé/Greenpeace travam batalha nas redes sociais“, que é o caso real de como um vídeo viral nas redes sociais pode perturbar uma empresa. E também recomendo o post “O que a Nestlé poderia ter feito“.
Enfim, apesar do foco excessivo em marketing, acho que o podcast vale a pena para todos aqueles que querem aprender mais sobre o assunto. O começo tem um zunido mas depois melhora. Veja, ou melhor, ouça abaixo.