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As Melhores Empresas para se Trabalhar versus Glassdoor

Começou a temporada de caça das pesquisas das “Melhores Empresas para se Trabalhar”. Nos últimos anos virou moda esse tipo de negócio. Embora questione a metodologia empregada pela maioria das pesquisas, eu não posso deixar de registrar que as pessoas gostam e apoiam esse tipo de projeto.

Veja alguns exemplos de pesquisas (clica em cima):

O Instituto Greate Pleace to Work, particularmente, vem fazendo fortuna pelo mundo com esse trabalho, onde praticamente se pesquisa de tudo.

O método da Great Place to Work é uma combinação de métodos de pesquisa tradicional, na maioria das vezes composta de entrevistas pessoais e questionários respondidos por funcionários, que compõe uma amostra da população da empresa pesquisada. Ou seja, o instituto sai em campo para realizar a pesquisa.

As pesquisas das “Melhores Empresas para se Trabalhar” fazem a gente sonhar como estaríamos se estivéssemos trabalhando em outro lugar. Mas existe uma outra forma para responder essa questão, pelo menos nos EUA. É o site Glassdoor.com.

O conceito do site Glassdoor.com tem por base o modelo em que o funcionário sai em campo para falar espontaneamente sobre a empresa em que trabalha. Esse site reúne opiniões de funcionários e ex-funcionários de diversas empresas. Todos são protegidos pelo anonimato, o que contribui para a iniciativa de todos. Como o site é norte-americano, o foco do serviço, que é gratuito, está voltado para as empresas de lá. Dê uma navegada pelo site, lá você encontra a opinião dos internautas associados a essas empresas e as faixas salariais de diversos cargos.


O site vem sendo questionado pois obriga você a preencher suas informações para poder consultar a dos outros. Se você deseja pesquisar sobre outras companhias, você precisará também revelar quanto ganha em sua empresa e quais são as suas opiniões sobre o local onde trabalha. Essa obrigatoriedade pode gerar informações falsas, pois muitos querem buscar informações sem divulgar dados sobre suas vidas profissionais. Também acho que os funcionários que estão insatisfeitos nas empresas em que trabalham têm muito mais motivação para acessarem o Glassdoor do que os que estão satisfeitos. Considerando esse contexto, o site tende a prover um cenário mais crítico e negativo do que a realidade das empresas. Estou certo que esse tipo de serviço desagrada muitos empregadores, mas acho o conceito do serviço muito interessante, embora acredite que os dados não são tão confiáveis.

O resumo disso tudo é que o Glassdoor é mais uma demonstração do poder da internet e das possibilidades da colaboração intensiva de pessoas. Cada vez mais vamos ver esse tipo de movimento e serviço disponível. O poder da colaboração é inesgotável. E aí? Vai ficar aí parado?

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